terça-feira, 14 de abril de 2009

Não é confiável

Hoje acordei meio chateada...

Nada aconteceu de diferente. Apenas acordei com uma série de pensamentos que fizeram refletir sobre o ato de levantar da cama e ir ao trabalho. Tantas coisas eu queria que fossem diferentes... Estou agindo pra isso, sim! Mas não existe mudança sem dor...

Então caminhei desesperançosa até a estação do trem. Não cronometrei a viagem, pois acho que isso já está passando dos limites. Simplesmente olhei no relógio e fui andando. Não fui de bicicleta porque ameaçava chuva. Amanhã vou de bike, faça o tempo que fizer. Levo uma calça limpa na mochila.

A caminhada demorou mais que o de costume. O trem, mais cheio que o de costume. O ônibus pegou mais trânsito que o de costume. Acho que é de 1km o trecho que o ônibus anda fora do corredor, e exatamente esse trecho estava todo congestionado. Eu lá de pé o tempo todo, a mochila pesando nas costas, a coluna doendo mais que o de costume, o desconforto por todo corpo. E nem choveu.

Desejei estar dentro do meu carro. Andar de ônibus, assim como de carro, não é confiável. Num dia você vai bem, no outro demora uma eternidade. Foram 2h de viagem na ida, e depois mais 2h na volta. A volta demorou não foi por causa de trânsito, mas porque saí mais tarde, o ônibus demorou a partir, o trem demorou a passar.

Entre uma demora e a outra, me liga a Marília: "temos uma visita aqui no nosso quintal". Rafa e Olinto, recém chegados de viagem. Nos convidou pra passar o fim de semana lá. Tenho um monte de coisa pra estudar, monografia pra fazer... Mas quer saber? Se o Gerson topar, eu vou!


Ah, Guaxupé...

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